A farinha de mandioca como componente estruturante da agrobiodiversidade em áreas de reforma agrária do Extremo Sul da Bahia e o contrastante processo de homogeneização industrial

Fábio Frattini Marchetti

(Pós-doutorando do Programa de Pós Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada)

Resumo do projeto de pesquisa

A agrobiodiversidade tem papel estratégico na segurança alimentar da sociedade, especialmente para a soberania alimentar dos agricultores tradicionais e familiares. Produtos oriundos da agrobiodiversidade, como a farinha de mandioca, estão imbuídos de conhecimentos e práticas tradicionais agrícolas que são a base do manejo e manutenção da diversidade no campo. A industrialização dos sistemas agrícolas tem levado à homogeneização dos processos produtivos e consequentemente dos produtos finais, simplificando e reduzindo a agrobiodiversidade on farm. Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a transição da produção artesanal de farinha de mandioca, destinada principalmente ao consumo familiar e comércio interno, para uma produção cada vez mais industrial, destinada principalmente ao comércio regional da farinha, e seus impactos no desenvolvimento socioeconômico das famílias e na agrobiodiversidade associada à mandioca, em áreas de reforma agrária do Extremo Sul da Bahia.

Palavras-chave: Etnoecologia, Agroecologia, Conhecimento tradicional, Assentamentos rurais, Agrobiodiversidade.

Um pensamento sobre “A farinha de mandioca como componente estruturante da agrobiodiversidade em áreas de reforma agrária do Extremo Sul da Bahia e o contrastante processo de homogeneização industrial

  1. Pingback: Participantes do Grupo de pesquisa AGREMAL – Agriculturas Emergentes e Alternativas

Deixe um comentário